Sozinho o Cartão Ponto NÃO vai acabar com a sua empresa. É uma série de atitudes e decisões que irão fazer isso. O Cartão Ponto é um reflexo da forma como você gerencia e toma as decisões da sua empresa. Veja por quê.
Kodak, Nokia, Blockbuster, Yahoo, provavelmente você conhece todas essas marcas. Ainda tem outras bem famosas que se encaixam nessa categoria: grandes empresas, referências em seus segmentos, que foram esmagadas pela concorrência num mercado que elas mesmo dominavam, levando algumas a serem vendidas ou fecharem as portas.
Todas elas dominaram o mercado e foram um sinônimo de evolução, mas alguma coisa errada aconteceu e hoje elas viraram histórias, e exemplos!
Mas o que tem haver o cartão ponto com essas grandes empresas, e ainda, com a sua empresa?
Vamos descobrir!
Kodak
A Kodak liderava o mercado de fotografias por décadas, e em 1975 eles mesmos criaram a sua maior concorrente e que levou a sua ruína: a câmera digital. E por mais incrível que pareça, eles guardaram segredo e arquivaram esse projeto, por entenderem que a fotografia digital era uma tecnologia disruptiva. Em 2012 decretaram falência.
Nokia
Entre 1990 e começo dos anos 2000, a Nokia, uma empresa finlandesa, dominava completamente o mercado de celulares. Mas, pela falta de inovação, ela foi esmagada pela sua própria “revolução”. A Apple em 2007 lança uma nova era para os smartphones, e a Nokia não conseguiu se adaptar. Hoje a Nokia pertence a outra empresa, a HMD Global, e está tentando se recuperar no mercado de celulares, será que consegue?
Blockbuster
Maior rede de locadoras de filmes e videogames do mundo.
Em 2007 a rede operava em 26 países e contava com 8 mil lojas e mais de 70 milhões de associados.
Em 2011 foi vendida para a DISH Network e logo em 2012 decretou falência.
Ela foi atropelada basicamente pela Netflix, que ironicamente, foi oferecida em 2000 para a própria Blockbuster, quando a Netflix ainda era um serviço de assinatura de DVD’s, que enviava filmes pelo correio.
Na época, a Netflix foi oferecida por apenas 50 milhões de dólares.
Qual seria o futuro da Netflix se ela tivesse sido comprada pela Blockbuster? Não sabemos, mas parece que foi bom não ter sido comprada por uma empresa que se apegou ao seu modelo de trabalho e não quis se adaptar às novas tendências do mercado.
Curiosidade: ainda existe uma única loja da Blockbuster no mundo, nos EUA, a dona disse que enquanto puder pagar os funcionários irá manter a loja aberta.
Yahoo
No final dos anos 1990, início dos anos 2000, era uma das marcas, se não a mais, poderosa da internet.
Essa é uma história recheada de equívocos: em 1998 o Yahoo recusa comprar o Google por 1 milhão de dólares, em 2002 o Yahoo tenta comprar Google por 3 bilhões de dólares, Google pede 5 bilhões e o Yahoo recusa. 2008: Yahoo recusa ser vendido por 40 bilhões de dólares para a Microsoft. Em 2016 o Yahoo é vendido por 4 bilhões de dólares para a Verizon.
A recusa do Yahoo para a compra do Google, é porque o Yahoo queria manter as pessoas mais tempo dentro do site deles, enquanto o Google mostrava os melhores resultados e mandava as pessoas para outros sites.
Hoje são poucas pessoas que ainda conhecem o Yahoo, apesar de eles ainda oferecerem uma série de serviços. Mas a referência que foram entre os anos 1990 e início dos anos 2000 nunca mais voltará.
Poderíamos seguir citando outras empresas, mas no geral as histórias são as mesmas, e sempre terão novos protagonistas. As empresas vão continuar se equivocando em suas decisões, achando que estão bem colocadas no mercado e que suas soluções são suficientes, até que sejam atropeladas pelas novas tendências.
A questão é que todas elas tiveram oportunidades, todas viram a revolução chegando e mesmo assim mantiveram suas operações iguais, parece que o orgulho ou o medo, falaram mais alto.
E o cartão ponto
O cartão ponto (na época livro ponto), foi criado entre 1930, 1940.
O colaborador anota o horário (que quiser) a caneta, e para somar as horas alguém deve calculá-las manualmente ou lançá-las em planilhas.
Se o colaborador anota a hora que quiser a empresa pode estar pagando hora extra indevida.
Se alguém tem que digitar essa horas em outro sistema ou planilha é tempo perdido. É normal encontrarmos empresas que um funcionário perde 1,2,3 dias para “fechar o ponto”.
O que tem de eficiente e seguro nisso? Nada!
Bem pelo contrário, o uso do cartão ponto gera problemas para o seu negócio. Provavelmente você já sabe disso, e a pessoa que cuida do ponto na sua empresa já deve ter reclamado.
Usando o cartão ponto a sua empresa está perdendo dinheiro.
Um pouco de história
Logo depois do cartão ponto veio o ponto mecânico ou cartográfico.
Em 2009 o governo regulamenta o uso do relógio eletrônico, com registro de ponto por biometria e sistemas embarcados.
Em 2011 é autorizado o uso de formas alternativas de registro de ponto, como o celular e outras tecnologias.
A tecnologia e as soluções já avançaram, a evolução já aconteceu, mas muitas empresas ainda usam uma solução de 1940, que gera custos desnecessários e faz um colaborador passar horas e horas digitando registros.
Qual o seu objetivo?
O objetivo da sua empresa é ganhar dinheiro, óbvio! Será?
Se você escolhe por soluções que gastam dinheiro, seus objetivos e suas atitudes estão desalinhadas.
Se você escolhe usar o cartão ponto, que outras atitudes falhas você adota na gestão da sua empresa com a intenção de economizar?
Segundo o IBGE quase 50% das empresas fecham em 3 anos, e o principal motivo é a falta de gestão eficiente.
Relação do cartão ponto com as grandes empresas
O IBGE confirmou que o principal motivo do fechamento das empresas é a falta de gestão.
E o motivo da quebra dessas grandes empresas que citamos, também é a falta de gestão eficiente.
A gestão da empresa abrange o cuidado com todas as áreas e ações da mesma. E quando você deixa sem atenção pequenos problemas, eles se tornam tão grandes ao ponto de quebrarem o seu negócio.
Isso não quer dizer que por usar o cartão ponto e pagar horas extras a mais, e o seu RH perder muito tempo controlando horas de forma manual, vai arruinar o seu negócio, mas um processo trabalhista pode deixar você de joelhos.
Alguns clientes nossos, conseguiram economizar mais de R$ 2.000,00 por mês com o pagamento de horas extras após se livrarem do cartão ponto e dos controles manuais, sem falar no tempo economizado.
Em um ano são R$ 24.000,00 reais de economia!
Nessa situação pode até pensar diferente, como dissemos antes, não que o gasto desse valor vá quebrar a sua empresa, mas tem que analisar no que você poderia investir esse dinheiro.
Enfim, a relação que queremos fazer do cartão ponto com as grandes empresas é que se você usa cartão para controlar as horas trabalhadas, pode ser que a sua visão de negócio não seja eficiente, estratégica, planejada.
pode ser que você não esteja olhando o que está acontecendo a sua volta, está preso a um modelo de negócios lento e custoso, e um dia a concorrência vai te atropelar por ter um modelo de negócio mais eficiente e econômico.
Foi isso que aconteceu com essas grandes empresas, por mais incrível que pareça, por conta do tamanho delas, faltou visão de negócio, inovação, visualizar e utilizar novas tecnologias, não se acomodar com os resultados de hoje.
Nunca ache que o que você está fazendo hoje é suficiente e que ninguém poderá te superar.
Então, abandone o cartão ponto…… e todas soluções que não são eficientes e que geram custos e problemas na sua empresa.
Como analisar você e o concorrente
Não podemos só falar, falar, falar e não tentar ajudar de alguma forma.
Existe uma forma muito eficiente de fazer uma análise da sua empresa e do ambiente em que ela está inserida.
Então, nossa sugestão para que você fique de olho no que acontece no mercado, nos concorrentes, e relacione essa análise com a sua empresa, é fazer a ANÁLISE SWOT.
É uma metodologia muito simples e rápida de fazer, não tem nada de longos textos e descrições para serem feitos.
E ao final, a análise dará muitos insights para você e sua equipe.
Para acessar a ANÁLISE SWOT PONTO ÁGIL, clique aqui ou na imagem abaixo.
Esperamos que faça um excelente proveito
Até mais!
Equipe Ponto Ágil.
